Pintura por números: um exercício de arte e de tempo

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A origem

Pintar por números não é novidade, mas continua a levantar questões como “pode ser considerado arte?”. Viajamos até à década de 50 e conhecemos Dan Robbins, a pessoa por detrás do conceito. O criador inspirou-se em Leonardo da Vinci para criar a primeira pintura por números. Na sua autobiografia conta que da Vinci entregava padrões numerados aos seus alunos. O exercício era pintar cada espaço com uma cor. “Onde é que eu já vi isto?”, pensas tu.

A pintura por números é hoje uma experiência procurada por pessoas de todas as idades. Seja em família, entre amigos ou sozinho, adapta-se a qualquer momento. Mas afinal, como é que funciona? Primeiro, precisas de uma imagem dividida em formas, como um puzzle. Para cada forma há um número. Segundo, confirma se a cor de tinta corresponde a esse número. Por fim, começa a preencher os espaços e completa a imagem!

Workshop Box: Pintura a Óleo

O outro lado da pintura por números

Parece fácil e simples, mas há o outro lado da moeda. Exige tempo, paciência e muita atenção. Mais do que a tua experiência anterior, o que importa é o que tiras do processo. Por exemplo, Dan Robbins fala da pintura por números como uma experimentação da arte. Queria levar essa experiência a pessoas que não se sentiam confortáveis a pintar.

Atualmente, continuamos a usar a pintura por números pelas mesmas razões, mas não só. Por um lado, inspiramo-nos em Leonardo da Vinci. A pintura por números pode ser uma excelente ferramenta de aprendizagem. Por outro lado, é uma experiência que vale por si, independentemente do resultado. Não importa descobrir o próximo Pablo Picasso! Mas sim, sensibilizar para a arte como forma de comunicação. Gostavas de pintar um quadro só porque é divertido? Porque te faz feliz? Então, já tens um bom motivo para começar!

Workshop Box: Pintura a Óleo (Mona Lisa)

A pintura por números tem tanto de mistério como de polémica. Isto é, mistura simplicidade com paciência, e desafio com diversão. Não tens mais que te preocupar com a imagem final! Ainda que desafie a tua concentração. E mais, é um excelente exercício de tempo. A pressa e a urgência dão espaço ao lento e à calma. Até parece terapêutico, não achas? Com o bónus que, no final, vais poder olhar para a imagem e dizer: “Eu criei isto”. Há melhor sensação de que dedicares o teu tempo a algo que te faz sentir bem?

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